Jean-Pierre Gauthier

Sweeping Spirals

Abstract:
“Sweeping Spirals” integra a série de instalações suspensas na qual formas geométricas (angulares momentâneas) se rompem e se recompõem de maneira imprevisível. O trabalho também está relacionado a um conjunto de obras criado pelo artista tendo como tema a limpeza doméstica (por exemplo, tirar os móveis do lugar e a pausa do zelador para um café). Em “Sweeping Spirals”, duas vassouras situadas nas extremidades opostas de um conjunto de cabos de vassoura interligados tomam a forma de uma longa espiral. Cada segmento da espiral parece agir por conta própria e a forma perfeita raramente é restabelecida. Na realidade, os motores puxam as cordas presas nas junções entre os segmentos, criando movimentos irregulares que as manipulam como uma marionete gigante. Além disso, de vez em quando as vassouras esfregam o chão e empurram um pouco os detritos, sem nunca juntá-los de fato. Ao mesmo tempo trágica e cômica, essa espiral, que se desmonta infinitamente e nunca realiza sua tarefa corretamente, parece estar envolvida em uma dança estranha sob o olhar cúmplice do espectador. Envolvida em uma atividade obsessiva e ineficaz que tenta ser útil, mas falha miseravelmente, a peça, porém, funciona em termos de sua própria lógica.

Biography:
Jean-Pierre Gauthier, artista de Montreal ligado à cena de arte contemporânea desde meados da década de 1990, tem uma prática híbrida que incorpora artes visuais e experimentos com áudio. Vencedor do prestigioso prêmio Sobey Art em 2004 e do prêmio Victor Martyn Lynch-Staunton em 2006, expõe suas instalações cinéticas e com áudio em todo o Canadá, na Europa, Ásia e América do Norte. Entre suas exposições coletivas destacam-se a Bienal de Montreal de 2000, Electrohype 2006 na galeria Lunds Konsthall, Transmediale.06 – Smile Machines na Akademie der Künste, Berlim (2006), e Tonspur_expanded em Viena, Áustria (2010). Sua obra ganhou uma retrospectiva intitulada Jean-Pierre Gauthier: Machines at play, que foi organizada pelo Musée d’art contemporain de Montréal e exposta em cinco museus do Canadá e no Akron Art Museum (Ohio, EUA). O artista é representado pela Jack Shainman Gallery em Nova York. Sua exposição individual mais recente em Nova York foi considerada pelo Village Voice como uma das melhores de 2011.

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