Phillip Stearns

Pixel Form

Abstract:
Quando os visitantes entram na instalação, deparam com uma extensa teia de lâmpadas e fios suspensos do teto, que lembram representações de redes encontradas em manuais de ciência. As lâmpadas pulsam e brilham em padrões que se transformam, e são separadas, convidando os visitantes a entrar no espaço da obra. Conforme eles se aproximam das lâmpadas penduradas, sua presença é registrada por sensores de luz; eles basicamente alteram a topologia da rede de lâmpadas ao impedir que a luz atinja os sensores. Cada lâmpada é controlada por uma configuração eletrônica idêntica que a liga ou desliga, dependendo da quantidade total de luz captada pelos sensores. Como o nível de luz determina quais lâmpadas ficam acesas ou apagadas, o sistema passa a buscar o equilíbrio; a topologia exata da rede determina se o equilíbrio é alcançado ou se surgirão padrões generativos dinâmicos. A experiência resultante é de ser banhado em luz que brilha suavemente e ondula pelo espaço, rodeando o visitante com padrões generativos de luz e sombra, variando de estados fixos ao caos estroboscópico. Diversão, exploração e descoberta são incentivados através da tradução interativa do movimento em padrões muito imediatos, tangíveis e no entanto ligeiramente contraintuitivos de luz piscando. Esses padrões vão gerar uma experiência semelhante às alucinações estroboscópicas produzidas pelo filme de Tony Conrad “The Flicker”. Em vez de usar a mídia filme para enganar o córtex visual a formar alucinações visuais, “c. 15:33” explora a natureza generativa dos modelos de redes neurais.

Biography:
Phillip Stearns (também conhecido como Pixel Form) é um praticante de artes sonoras e visuais, compositor musical e intérprete, escultor eletrônico e artista de instalações. É formado pelo California Institute of the Arts, departamento de composição musical, onde estudou com David Rosenboom, Hans W. Koch, Michael Pisaro, Mark Trayle, Sarah Roberts, Tom Leeser e Andy Kopra. Central em sua prática são o uso de eletrônica sob medida, tecnologias de mídia e processos processuais. Ele vê a tecnologia como um local para explorar a sociedade contemporânea, as tendências culturais e os horizontes da violência, política, informação, ruído, controle, proximidade, paridade, subversão, corrupção, interconexão e inter-relacionamento. É típico de seu trabalho um uso judicioso de materiais, contenção, simplicidade e jogo. Ele apresentou, realizou, deu palestras, expôs, deu oficinas e projetou trabalhos em vários festivais, conferências, residências, museus e instituições pelos EUA e o norte da Europa, incluindo STEIM, Darmstadt, Torrance Art Museum, Machine Project, Telic, festival de cinema Optica, conferência ISIM, exposição GLAMFA, festival Spark, festival Bent, Soundwalk, Chaos Communications Camp, Cal Arts, SFSU, UCSD, UC Davis e Mills College.