FILE BELO HORIZONTE 2018 – A arte eletrônica na época disruptiva | CCBB

FILE BELO HORIZONTE 2018
D I S R U P T I V A – A arte eletrônica na época disruptiva | CCBB BH

19 de janeiro a 19 de março

FILE Festival internacional de Linguagem Eletrônica
A arte eletrônica na época disruptiva

O Ministério da Cultura e o Banco do Brasil apresentam:
FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – A arte eletrônica na época disruptiva.

Desde sua criação, no ano 2000, o Festival tem apresentado ambientes expositivos coletivos para o visitante ter à sua disposição a diversidade da arte tecnológica. O projeto, que nasceu em São Paulo, já exibiu trabalhos de artistas digitais de 32 países, projetando o Brasil internacionalmente como protagonista das discussões sobre questões do universo eletrônico-digital.
A exposição “DISRUPTIVA – A arte eletrônica na época disruptiva” traz ao público de Belo Horizonte uma mostra de como os artistas atualmente estão produzindo obras no contexto disruptivo, proporcionando ao público acesso à imersão nas novas tecnologias, à interação com as novas mídias, a produções artísticas que dialogam com o contexto contemporâneo em que vivemos e à vivência compartilhada.
Com esta proposta, o Banco do Brasil mantém o seu compromisso com a formação de público para as artes visuais e com a promoção do acesso à cultura, possibilitando o contato com a obra de artistas que colocam em discussão questões atuais da sociedade.
Centro Cultural Banco do Brasil

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D I S R U P T I V A
A arte eletrônica na época disruptiva

Quando falamos de época disruptiva, nos referimos à inovação disruptiva – noção criada por Clayton Christensen e inspirada no conceito de ‘destruição criativa’, de Joseph Schumpeter. A destruição criativa é um conceito econômico que busca explicar a ruptura no mercado quando uma nova empresa, utilizando-se de uma nova tecnologia, consegue inovar a tal ponto que obtém sucesso avassalador, capaz de transformar os produtos de seus concorrentes em pura obsolescência. As inovações disruptivas destroem a concorrência para consolidar um novo mercado, criando novos comportamentos nos consumidores e usuários. Estas inovações modulam uma diversidade de comportamentos, construindo uma nova forma de sociedade e de cultura.
Por exemplo, quando surgiram os smartphones e, com eles, as inovações em forma de simulações e emulações, como o celular como máquina fotográfica. Esta composição digital entre o telefone celular e a máquina fotográfica possibilitou um aumento significativo no compartilhamento de imagens pessoais via redes sociais. Daí um fato novo ocorreu. Surgiram os autorretratos. Um comportamento de massa universalizado pelas redes. Agora todos podem se autorretratar (selfies).
Na história da arte a máquina fotográfica também transformou o mundo das artes. Na época de seu surgimento, gerou a busca pela inovação, pela transformação do obsoleto, do antigo entre as vanguardas artísticas e culturais que movimentaram o fim do século XIX e meados do século XX.
Ao longo do século XX, manifestos e pesquisas artísticas buscaram formas inovadoras de expressão. Do ponto de vista da produção artística, através da relação interdisciplinar das artes com a tecnologia, conquistas efetivas transformaram o processo criativo e a maneira de se expor obras de arte. Seja na relação da obra com o público ou do público com o espaço expositivo.
Hoje, a arte eletrônica tem papel fundamental no mundo contemporâneo, pois é quase exclusivamente a única a desenvolver projetos que consideram não somente as inovações tecnológicas, mas a diversidade dos novos comportamentos incorporados na sociedade atual.
Há 18 anos o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – mostra as pesquisas e projetos de arte contemporânea eletrônica produzidos por artistas de diversos países, sempre considerando incorporar na sua forma de pensar a exposição os novos comportamentos que surgem ao longo deste processo de inovação. O resultado é a diversidade expositiva realizada, que propicia ao público a experiência de acesso a obras artísticas que buscam expressar a estética da sociedade contemporânea, possibilitando, por vezes, novos comportamentos dentro do espaço da exposição.
Para os eventos que ocorrerão no Centro Cultural Banco do Brasil das cidades de Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, o FILE concebeu o tema: “A arte eletrônica na época disruptiva”. Estas exposições propõe uma ruptura na forma tradicional da apreciação das obras, onde o público poderá vivenciar: novas sensações e percepções; experimentar simultaneamente o movimento real com o movimento virtual; interagir com as obras e imergir em ambientes de realidade virtual.
Ricardo Barreto e Paula Perissinotto
Concepção e organização do FILE

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FILE ANIMA+ BELO HORIZONTE 2018
O poder da imagem animada.

Como diz o famoso provérbio de Confúcio: “Uma imagem vale mais que mil palavras”. Neste sentido, talvez pudéssemos dizer que uma animação, com centenas de imagens, valeria mais que milhares de textos.
Quem viveu nas décadas remotas da animação foi, com certeza, exposto aos desenhos animados sem diálogo ou a narrativas escritas, que eram repletos de histórias e aventuras, como Papa-Léguas, Tom & Jerry e a Pantera Cor-de-Rosa.
Falando de desenhos mais atuais, “O Jogo de Geri” conta a história de um velhinho que joga xadrez consigo mesmo, assumindo a posição dos dois competidores. Uma obra sem qualquer diálogo e que ganhou em 1998 o Oscar de Melhor Curta de Animação.
Dentro desse universo sem palavras, o FILE Anima+ apresenta uma curadoria especial para crianças com desenhos que não se prendem a linhas simples, mas à riqueza de detalhes, como formas e cores, movimentos e musicalidade. Um deles é o premiado curta francês “Blue Honey”, que conta a história de uma pequena abelha que, alérgica ao pólen, descobre um produto extraordinário que vai afetar drasticamente a vida da colmeia. Outro exemplo: “My Strange Grandfather” (Meu estranho avô), curta da artista russa Dina Velikovskaya que conta a história de uma criança cujo avô, com hábitos um tanto estranhos, cria objetos criativos.
Há também o divertido: “Parrot Away”. Em uma ilha solitária encontra-se a loja de animais de estimação de papagaios de pirata, com as mais lindas aves dos sete mares. Lá, vive o papagaio Pierre. Seu maior sonho é sentar-se no ombro de um grande pirata e viver grandes aventuras, mas ele é feio e meio desajeitado. Um dia, um pirata tardio, muito desgastado e desesperado, é forçado a levar o único papagaio que restou na loja – Pierre! Mas a aventura não é como Pierre esperava.

Raquel Olivia Fukuda
Curadora do FILE Anima+

PROGRAMAÇÃO ANIMA+:
1 .Adrián Regnier – Y. – México
2 .Adrian Dexter, Birk Von Brockdorff, Arnold Bagasha, Mikkel Vedel, Jody Ghani & Drude Mangaard – Vaesen – Dinamarca
3. Amber Xu – Luscious – China
4. Ana Mouyis – Pussy! – Estados Unidos
5. Anabela Costa – In Motion – Portugal
6. Andrea Cristini – Obsolescence – Canadá
7. Anna Leterq – Corbillard – França
8. Anna Leterq – Metronome – França
9. Anne Beal – Balance and Swing – Estados Unidos
10. Ash Thorp – None – Estados Unidos
11. Ava I-Wen Huang – Betsy Blue – Estados Unidos
12. Ben Ozeri & Corentin Monnier – Grandmas Hero – Dinamarca
13. Burcu & Geoffrey – Nurapaten – França
14. claRa apaRicio yoldi – Efficient Story – Reino Unido
15. Clemens Wirth – Kinsetsu – Áustria
16. Cornelius Joksch – Adultland – Alemanha
17. Damien Deschamps, Vincent Gallut & Lucie Prigent – 70’s Venice Beach – França
18. Daniel Sousa – The Windmill – Portugal
19. Dianne Bellino – The Itching – Estados Unidos
20. Eran Hilleli – Inside Out – Israel
21. Faiyaz Jafri – Cyclone forever – Holanda
22. Faiyaz Jafri – Hello Bambi – Holanda
23. Faiyaz Jafri – Natural Plastic – Holanda
24. Faiyaz Jafri – POPone – Holanda
25. Gerhard Human – Last Train Home – África do Sul
26. Gervais Merryweather – Mall 84 – Grã-Bretanha
27. Giant Animation – Geist – Irlanda
28. Grace Mi – TPJ – Estados Unidos
29. Helmut Breineder – Porter des Choses – Alemanha
30. Helmut Breineder – Pheromone – Alemanha
31. Henning M. Lederer – Sisyphus Machines – Alemanha
32. Hyunmin Lee – Diversion – Coreia do Sul
33. Ibrido Studio – Water Hunters – Itália
34. Ivan Dixon – Adult Swim. Player Hater – Austrália
35. Jake Fried – Mind Frame – Estados Unidos
36. Julien Regnard – Somewhere Down the Line – Irlanda
37. Juliette Viger – Untamed – França
38. Julius Horsthuis – Fractalicious (serie) – Holanda
39. Lucas Durkheim – Grounded – França
40. Lori Malépart-Traversy – Nocturia – Canadá
41. Liu Sha – It Is My Fault – China
42. LUNOHOD – Wings and Oars – Letônia
43. LUNOHOD – Issa – Letônia
44. ManvsMachine Studio – Versus – Reino Unido
45. Marcin Gizycki – STO[NE]S – Polônia
46. Markus Magnusson – KickFlip Grampa – Suécia
47. Markus Magnusson – Floppy Disk – Suécia
48. Martina Scarpelli – Cosmoetico – Italia
49. Masahiko Sato & EUPHRATES – Ballet Rotoscope – Japão
50. Mehdi Aouichaoui, Claire Dejoie, François Heysen, Pauline Lebris & Quentin Pointillart – Rose Bleue – França
51. Michael Marczewski – Bad Vibes – Reino Unido
52. Michael Marczewski – Vicious Cycle – Reino Unido
53. Pedro Ivo Carvalho – Vagabond – Brasil
54. Pierre-Jean Le Moël & Eva Jiahui Gao – OURO: How my eyes became Red – França
55. Ramiro AMK Fernandez – Cubic Circles – Argentina
56. Raquel Piantino – Duplo – Brasil
57. Rune Spaans – Red Rainbow – Noruega
58. Sandrine Deumier – ExterPark – França
59. Shirin Abedinirad – Babel Tower – Irã
60. Silvia de Gennaro – Travel Notebooks: Beijing, China – Itália
61. Sofie Kampmark – Tsunami – Dinamarca
62. Studio Smack – Paradise – Holanda
63. Susanne Wiegner – Future in the Past – Alemanha
64. The Line Animation – Ciclope – Reino Unido
65. Vincenzo Lodigiani – Split – Estados Unidos
66. Yali Herbet & Lee Drot – Mirrors – Israel
67. Zombie Studio – Dream – Brasil
68. Kazuhiro Goshima – Phenakistoscope 2016 – Japão
69. Karsten Hoof & Frederik Salling Troels-Smith – The Great Harlot and the Beast – Alemanha

Vídeos Musicais
1. Bo Mathorne – Of the Wand & Moon: We Are Dust – Dinamarca
2. Christian Larrave – Gap Yr Boiz – Estados Unidos
3. Dropbear (aka Jonathan Chong) – Magnetic – Austrália
4. Hugo Ramirez – The Chase in the Ghost Train – França
5. Karni & Saul – Perfect World – Reino Unido
6. Moritz Reichartz – Space Diaspora – Alemanha
7. Nicolas Fong – Those Visions Have No End – Bélgica
8. Owl House Studios – Routine – Reino Unido
9. Robert Wallace – Michael Nau. Love Survive – Reino Unido
10. Miao Jing – Hills Beyond a River – China

Especial Infantil
1. Andrew Wilson & Michael Trikosko – Invisible – Estados Unidos
2. Burcu & Geoffrey – Casse-Croûte – França
3. Daniel Sousa – Feral – Portugal
4. Dina Velikovskaya – My Strange Grandfather – Rússia
5. Guilherme Marcondes – The Unlikely Hero – Brasil
6. Gunner – Mesh – Estados Unidos
7. Hornet Studio, Emmanuelle & Julien – Cadillac Fairview – Estados Unidos
8. Mads Weidner – Parrot Away – Dinamarca
9. Monica Manalo – For the Lost – Estados Unidos
10. Simon Scheiber – The Lighthouse – Áustria
11. Daphné Durocher, Constance Joliff & Fanny Lhotellier – Blue Honey – França

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