Ivan Ivanoff & José Jimenez

is.3s

Abstract:
Um jardim com dez plantas eletro-orgânicas. Plantas de verdade agindo como input para gerar som e imagem. Dez seres vivos são tocados pelas pessoas (como qualquer outra planta é tocada) gerando som e imagem na tela especialmente construída para detectar essa interface. Uma verdadeira relação sensorial entre a tecnologia, o tato e o orgânico. Quando cada planta é tocada, gera um som distinto e ativa a tela luminosa de uma determinada maneira. Cada planta terá uma anima ou consciência eletrônica, um espírito com personalidade individual sintética (programada) que se desenvolverá com a peça artística. Elas se conectarão entre si com amor e inveja quando ninguém interagir com elas. As emoções sintéticas são determinadas pela interação com o público, gerando peças que exibem o diálogo das relações emotivo-eletrônicas entre as plantas. Talvez uma planta seja mais tocada que outras, gerando inveja ou admiração entre as demais. Ao mesmo tempo, elas desenvolvem relações de certa afinidade. Todo esse diálogo pode ser visto na tela luminosa na forma de sons e imagens, criando uma composição extraordinária que está em constante progresso. A composição é feita entre a concepção universal (eletrônica) gerada por cada planta em particular, e envolvendo as outras plantas e o público. Tudo será cercado por uma estética orgânica naturalista, mas eletrônica — uma floresta eletrônica e mágica onde a matéria ganha vida.

Biography:
Ivan Ivanoff e José Jimenez são artistas autodidatas que começaram como pesquisadores e desenvolvedores de novas mídias para diversos laboratórios e empresas, como Macromedia e Adobe. Fundaram com Enrique Marmora uma companhia chamada Estado Lateral, dedicada ao desenvolvimento de tecnologias avançadas para arte e comunicação. Atualmente produzem obras de arte que enfocam a apresentação de conteúdo poético através de uma experiência íntima com a tecnologia. “Nós confrontamos nossas creças, sob o risco de comprometer nossas certezas. Para nós a tecnologia é um recurso poético que nos permite gerar uma nova metalinguagem. Usamos algoritmos generativos e análise de dados em tempo real (como vídeo ou áudio), além de várias técnicas como realidade aumentada ou realidade mista. Estamos constantemente pesquisando e desenvolvendo nossa tecnologia de software e hardware.” A obra de arte resultante recorre a diversas mídias e é geralmente feita de texto, instalação, gráficos, web, vídeo ou software. Seu trabalho foi exibido em todo o mundo em várias cidades, entre as quais Buenos Aires, Rosario, Caracas, Chicago, México DF, São Paulo, Colônia e Girona. Eles receberam vários prêmios, incluindo o primeiro prêmio de arte experimental no Museu de Arte Moderna de Buenos Aires, o primeiro prêmio por instalação no LEA Award e foram finalistas com diferentes peças de net-arte nas últimas quatro edições do Flash Forward.