FILE SÃO PAULO 2015

FILE 2015 une tecnologia e arte em mais de 330 obras e 19 instalações

Qual o festival? FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica.
Quem são os artistas? Artistas brasileiros, como Rejane Cantoni e Raquel Kogan, e de países como Holanda, Espanha, Alemanha, França e Áustria exibirão na mostra 19 instalações.

O que terá o festival? O evento é um verdadeiro encontro entre a arte e as diferentes linguagens eletrônicas. A programação conta com exposição, animação, apresentação multimídia e workshop.

Sobre o espaço: Localizado em um dos cartões postais da cidade de São Paulo, o Centro Cultural Fiesp – Ruth Cardoso é um dos principais endereços culturais da capital paulista. O espaço, projetado pelo ícone da arquitetura modernista Paulo Mendes da Rocha, é composto pela Galeria de Arte do Sesi-SP, o Teatro do Sesi – São Paulo e o Espaço Mezanino, ambientes que oferecem uma intensa e diversificada programação cultural, que inclui espetáculos teatrais, de dança, shows, exibições de filmes, exposições artísticas e de caráter multimídia.

Período do festival: De 16 de junho a 16 de agosto de 2015.

O FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica chega a sua 16ª edição reunindo obras da vanguarda da arte eletrônica de todo o mundo e com o tema “The new e-motion”, o movimento (motion) associado ao eletrônico (e-) que produz novas emoções. Segundo, Paula Perissinotto, idealizadora e organizadora do evento ao lado de Ricardo Barreto, “o que nos move para realizar o FILE são as novas poéticas que se expressam dentro do universo digital. O público poderá observar as novas poesias criadas por artistas que expressam a estética do século 21”.

A cada edição o festival traz para o público trabalhos interativos e instalações instigantes que fazem a interface entre a arte e a tecnologia. Ao todo são mais de 330 trabalhos que ocuparão a área expositiva da Galeria de Arte do SESI-SP e outros espaços como a fachada do prédio do SESI-SP/Fiesp e os acessos às estações Trianon-MASP e Consolação do Metrô.

As instalações do festival vão de jogos, videoarte e animações à recente imersão estética que utiliza óculos 3D. Uma das principais obras desta edição é a “Swing”, uma singela balança que nos convida a uma atividade lúdica e infantil, porém a experiência se modifica totalmente com a utilização do óculos 3D, que nos leva a uma realidade virtual ao observarmos o movimento embalado pelas imagens desenhadas em aquarela.

Outra atração que chama atenção é a “A Time Capsule of Life”, de Ronald van der Meijs, e “Poppy”, de Zoro Feigl. A primeira é uma escultura interativa feita de sacos plásticos que formam uma estrutura transparente de células e cabos. Ligados a tubos de ar, os sacos se enchem dependendo do movimento das pessoas, que passam a fazer parte do sistema. Com o esvaziamento da sala, a escultura lentamente retrocede. Poppy inspira-se numa papoula gigante feita com uma lona encerada que se desdobra acima do observador, numa ondulante e elegante dança. São duas obras que utilizam os recursos tecnológicos para extrair efeitos plásticos surpreendentes.