Angella Conte – Sentido Único

Abstract:
A projeção do deslizamento da água sobre o edifício desafia o espectador, criando um jogo entre a ausência e a presença. Ausência da água que não está propriamente ali, mas aparece apenas representada através de uma sucessão de imagens. A água que hoje existe, mas poderá não existir amanhã, convertendo-se em uma dupla metáfora do presente e do futuro. A imagem em movimento nos mostra o mal-uso da água exageradamente ensaboada em um vazamento constante. Dando espaço a uma discussão contemporânea que é a preservação ambiental, no caso específico, o uso e escassez da água.