FILE SÃO PAULO 2015

Festival eletrônico traz criações de todos continentes

Além do filme ‘Shirley’, do austríaco Gustav Deutsch, a 16ª edição do File – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, que começa na segunda, 15, no Sesi, traz obras de realizadores belgas, japoneses, norte-americanos, espanhóis, alemães, franceses, suecos e coreanos, além de produções brasileiras.

As instalações, de modo geral, são interativas, como a da artista belga Alexandra Dementieva, ‘Breathless’, em que o espectador pode interferir com seu sopro no padrão de luzes e nas palavras de um visor, que desaparecem com o ato de respirar.

Em outra instalação, ‘A Tail of Spacetime’, de um grupo japonês, o espectador pode interagir com seu passado ao tocar num objeto que representa uma cauda no espaço-tempo. Outras instalações recorrem a gadgets que tanto podem ser óculos customizados como braços fantasmas manipulados pelo visitante.

Há, é claro, muitos vídeos, animações e obras interativas que usam os mais insólitos materiais, além de games desenhados inteiramente por canetas esferográficas e transcrições eletrônicas de obras-primas como ‘O Jardim das Delícias’ de Bosch.